A cantora norte-americana Madonna e o grupo Gucci estão organizando um megashow beneficente em Nova York no próximo dia 6 de fevereiro para ajudar o Malawi, um dos países africanos mais pobres, e apoiar a Unicef, Fundo das Nações Unidas para a Infância.O evento, que ocorrerá em um espaço provisório no parque da ONU em Nova York, ao lado da sede da organização em Manhattan, provocou, no entanto, uma certa perplexidade na imprensa nova-iorquina.As polêmicas estão ligadas tanto ao caráter único da iniciativa, da qual participarão diversas estrelas da música e do cinema, quanto ao fato de que ocorrerá em coincidência com a abertura da nova sede da Gucci na Quinta Avenida, onde ocupará o andar térreo da Trump Tower, próximo ao Central Park.Esta não é a primeira vez que grandes marcas associam seus produtos a causas beneficentes. O evento "Red", também voltado para a África, teve a participação de empresas como a Gap e a Apple, que venderam seus produtos ligados à iniciativa.Uma porta-voz da ONU, Marie Okabe, não quis comentar detalhes hoje sobre a iniciativa Maddona-Gucci, limitando-se a indicar que os organizadores pagarão todas as despesas e que entre as agências das Nações Unidas apenas a Unicef está diretamente envolvida no evento.Segundo o jornalista Roger Friedman, da emissora televisiva Fox News, um dos maiores especialistas em "show bussiness" nos Estados Unidos, a empresa organizadora do evento, "Raising Malawi" ainda não foi registrada oficialmente e é dirigida por Philippe Berg, um dos responsáveis pelo Kabbalah Center de Los Angeles, o centro para cabala do qual Madonna é uma das principais financiadoras.Já o tablóide "Daily News" afirma que os bilhetes para assistir o show de Alicia Keys, Rihanna e Timbaland custarão até US$ 100 mil. Não está prevista uma apresentação de Madonna nesta noite.Muitos dos convidados são celebridades de Hollywood, como as atrizes Drew Barrimore e Gwyneth Paltrow, o cantor Sting, entre outros.
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